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A saúde oral nos IDOSOS!

Os problemas mais comuns com a idade são as cáries [principalmente as cáries radiculares (raízes dos dentes)] , a doença periodontal (gengivas), as alterações funcionais da cavidade oral (mastigação), a xerostomia (sentir a boca seca), a dor crânio-facial, o desgaste dentário e a perda de dentes. A mais comum, a perda de dentes , para além das alterações estéticas, fonéticas e funcionais, provoca mudanças, nomeadamente nos outros dentes, pois altera a relação que eles estabelecem entre si, isto é, os restantes dentes movem-se para os espaços que ficam “vazios”, sofrendo rotações e alterando a oclusão ( mordida do maxilar ).   A perda dentária no idoso, atualmente, pode ser compensada através de tratamentos com prótese fixa ou prótese removível . Os tratamentos com próteses removíveis são os mais comuns, devendo o idoso reabilitado com prótese, ser alvo de uma atenção contínua pelo médico dentista, devido à possível necessidade de modificações e readaptações.  

Flúor na infância?

A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvérsia.   Face à evidência disponível, e de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde, é dada prioridade a aplicações tópicas sob a forma de dentífricos administrados na escovagem dos dentes desde a sua erupção.     Os comprimidos e gotas anteriormente recomendados só serão administrados após os 3 anos de idade, a crianças de alto risco a cárie dentária.   Nesta situação, os comprimidos devem ser dissolvidos na boca, lentamente preferencialmente antes de deitar.   As ações de educação para a saúde devem, prioritariamente, promover a escovagem dos dentes com dentífrico fluoretado.    

Chupeta... Até quando?

Os hábitos de sucção não nutritiva (por exemplo: chupeta) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, atendendo à possibilidade de auto-correção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias.     Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano.   Alguns métodos podem constituir uma mais-valia, nomeadamente : - diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; - reduzir gradualmente a quantidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substituído por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.  

Traumatismo nos "dentes de leite"? E agora?

Após um traumatismo, é sempre conveniente ir ao médico dentista imediatamente ! Pois um tratamento precoce minimiza o risco de complicações posteriores.  No caso dos dentes temporários ou "de leite", estes podem afetar diretamente a formação dos definitivos (alterando a cor, direção da erupção, etc.).  Se um dente de leite for acidentalmente removido, não se deve tentar recoloca-lo no seu lugar, pois existe o risco de lesar o dente permanente.

Os (famosos) "dentinhos de leite"

Os cuidados de saúde oral infantil devem ser vistos como a base para uma educação preventiva, que proporcione as condições normais para um ótimo crescimento, desenvolvimento e funcionamento da dentição. Mesmo antes da erupção dos dentes , devem limpar-se as gengivas do bebé, com gazes humedecidas com água, pelo menos uma vez por dia, preferencialmente à noite, bem como estabelecer hábitos corretos de alimentação. A Academia Europeia e Americana de Odontopediatria recomendam a primeira visita ao dentista até ao primeiro ano de idade .  Os dentes temporários ou de leite têm varias funções para o desenvolvimento normal das crianças, tais como: estética, mastigação, manter espaços para os dentes permanentes, fonética, influência no crescimento dos maxilares, respiração e deglutição.  Estes  podem ser afetados por cárie tal como os definitivos!!   [Aliás, a s características próprias dos primeiros dentes fazem com que, uma vez que se inicia a cárie dentária, esta av

A saúde oral na gravidez

É com alguma frequência que se associa a gravidez, a uma debilitação da saúde oral. No entanto, por si só, a gestação não aumenta a incidência  da cárie dentária. Além disso, a gravidez também não propicia o enfraquecimento dos dentes por perda de cálcio para o bebé. O cálcio está presente nos dentes da mãe, de forma estável e cristalina, não estando disponível para a circulação sanguínea e como tal, não estando disponível para o bebé. Devido a alterações hormonais, a grávida pode experienciar, mais vulgarmente, dores e sangramento das gengivas, agravando-se a situação se não houver cuidados adequados de higiene oral. Em caso de dor de dentes, a gestante deve consultar o médico dentista para que lhe seja prescrito a medicação adequada ou efetuado o tratamento dentário que solucione a situação. A grávida pode realizar qualquer tratamento dentário, mesmo que necessite de anestesia. Isto porque, uma infeção oral é mais prejudicial para o bebé do que o tratamento dentá

COMO POSSO AVALIAR O MEU HÁLITO?

Os métodos mais frequentemente referidos são: a)     Avaliação global do hálito: para a utilização deste método, o doente é ensinado a colocar as mãos fechadas em copa à frente do nariz e da boca e a cheirar o ar expirado pela boca, após inspiração pelo nariz. Este teste avalia o hálito organolepticamente de forma global.   b)    Teste de lamber o pulso: o doente é orientado a deitar a língua de fora e lamber o pulso de forma perpendicular; após 5 segundos e a 3 cm de distância é feita a avaliação. Este método também pode ser utilizado para a classificação do hálito do doente por outras pessoas.   c)    Teste da colher: o doente utiliza uma colher plástica com a qual raspa o dorso da língua, eliminando a placa lingual e quaisquer resíduos acumulados.   d)   Avaliação olfativa por uma pessoa amiga ou pelo cônjuge: apesar de muitas pessoas não se sentirem à vontade para a utilização deste método, é considerado o melhor.         Em caso de dúvida