Farmácia Vales

Epilepsia: identificar e agir em caso de crise A epilepsia é uma  doença do sistema nervoso   que se manifesta através de  crises epiléticas – convulsões – frequentes, súbitas, incontroláveis e sem motivo evidente para acontecerem. As convulsões resultam de uma perturbação no funcionamento do cérebro devido a uma atividade elétrica anormal das células do nosso sistema nervoso – os neurónios. Estas  crises são de curta duração , durando alguns segundos ou minutos e podem manifestar-se de diversas maneiras: Alteração da consciência – olhar fixo sem resposta à estimulação, confusão; Movimentos musculares involuntários; Perda de força muscular ou rigidez muscular; Mordedura da língua ou bochechas; Perda involuntária de urina e fezes; Alteração da sensibilidade. Em muitos casos, a epilepsia é de  causa desconhecida , mas por vezes a  genética  ou até mesmo uma  lesão  que atinja o cérebro podem ser potenciais pontos de partida para as crises epiléticas. Diagnóstico

GUIA PRÁTICO PARA PESSOAS COM OSTOMIAS DIGESTIVAS  TIPOS DE ESTOMAS  Existem dois tipos de ostomias digestivas: colostomias e ileostomias, que se caracterizam pelo seguinte: Colostomia: parte do intestino grosso - o cólon - que vai até ao exterior para eliminar as fezes. Ileostomia: parte do intestino delgado - o íleo - que vai até ao exterior para eliminar as fezes.  CARACTERÍSTICAS Em ambos os casos os estomas são de cor vermelha, parecido ao interior dos lábios. Após a operação ficam ligeiramente dilatados, mas reduzem durante os primeiros meses. As fezes no caso duma colostomia devem ser sólidas e consistentes - como antes - pelo que as bolsas a utilizar serão fechadas. As fezes no caso duma ileostomia devem ser líquidas e abundantes (mais tarde serão pastosas segundo a alimentação) pelo que as bolsas a utilizar serão abertas. Incluem pinça para vazar o seu conteúdo tantas vezes quantas forem necessárias. COMO SÃO AS BOLSAS? Bolsas: servem pa

Vitamina D: o que é e qual a sua importância para o organismo? A Vitamina D (vitamina D) foi identificada há cerca de 90 anos. È chamada de vitamina, mas admite-se que a vitamina D funcione como uma pro-hormona. É obtida maioritariamente (90%) por síntese endógena (cutânea) e numa pequena percentagem provém da ingestão alimentar (10%). É essencial para a modelação óssea e para o equilíbrio do metabolismo do fósforo e do cálcio no organismo humano (nomeadamente através da regulação da absorção de cálcio ao nível da mucosa intestinal e da sua excreção renal), No entanto, existem receptores para esta vitamina em células de quase todos os órgãos, daí que ela seja importante para o normal funcionamento de muitos sistemas fisiológicos: muscular ,imunológico, neurológico e cardiovascular. É particularmente relevante, pela sua interferência no ciclo celular, o seu papel no processo oncogénico (ocorrência de cancro). Há mais do que um tipo de vitamina D? Efectivamente

Unhas danificadas Assim como o cabelo, as unhas são o reflexo da nossa saúde e da nossa vida. Uma alimentação equilibrada e a adopção de alguns bons hábitos são essenciais para manter a sua força e beleza. •  Unhas estriadas  podem estar relacionadas com hipotiroidismo ou com anemia. •  Unhas pálidas ou azuladas  são por vezes um sinal de má circulação. •  Unhas quebradiças, moles ou rachadas  estão muitas vezes ligadas a carências alimentares ou a alterações hormonais. •  Unhas amarelas  podem ser resultado do cigarro, ou uso contínuo de verniz colorido, mas também podem ser resultado de uma hiperglicemia ou de determinados tratamentos (por exemplo, quimioterapia). •  Uma mancha ou uma lista  escura sobre a unha é muitas vezes sinal de um hematoma associado a um choque, mas pode também tratar-se de um melanoma: por isso convém consultar rapidamente um dermatologista. No entanto, contrariamente à crença popular, as pequenas manchas brancas que às vezes ap

OSTOMIAS - CUIDE DA SUA PELE A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, por isso, é necessário ter alguns cuidados essenciais A higiene da pele corporal é uma condição básica ao nosso bem-estar e conforto bem como à protecção contra microrganismos que podem causar doenças. A pele em redor do estoma não é excepção, pelas suas características específicas como, espessura mais fina, presença de estoma e a necessidade diária em usar dispositivos com cola, fazem dela uma pele mais exposta ao risco de lesões. Prevenção é a melhor opção! Para isso basta que siga alguns conselhos úteis tais como: 1. Usar o tipo de material mais adequado à sua situação; 2.Recortar o dispositivo à medida do estoma de forma a não deixar a pele a descoberto, evitando assim o contacto das fezes ou urina com a mesma; 3.Trocar o dispositivo sempre que este não adira bem à pele; 4.Cortar os pêlos em redor do estoma com uma tesoura de pontas curvas, evitando lamina porque, pode cortarse ou causar i

OSTOMIA 1. Limpeza É mais simples e mais importante saber como prevenir os problemas de pele do que tratá-los. Para isso o ostomizado deve estar informado sobre os cuidados a ter, não só com o saco e a frequência com que este deve ser mudado, no caso das ostomias de eliminação, mas também sobre cuidados a ter com a pele. A limpeza regular dos dispositivos de ostomia de eliminação (colostomia, urostomia e ileostomia) deve ser feita recorrendo apenas a soro fisiológico e compressas, excepto mediante indicação expressa do médico ou enfermeiro. O doente com uma ostomia de eliminação deve ser aconselhado a ter consigo sempre um “kit de emergência”, constituído por uma placa, um saco, compressas e ampolas de soro fisiológico para efectuar uma troca, caso surja a necessidade. No caso das cânulas de traqueostomia a limpeza deve ser feita com água, sabão líquido neutro e recorrendo a um escovilhão apropriado. 2. Dieta Nem todos os doentes serão afectados do mesmo modo, no e