A radiação solar constitui um importante factor natural para o clima da Terra, influenciando significativamente o ambiente.
A parte ultravioleta do espectro solar (UV) desempenha um papel determinante em muitos processos na biosfera, possuindo muitos efeitos benéficos, no entanto, poderá causar graves prejuízos para a saúde, se o nível de UV exceder os limites de “segurança”.
A radiação ultravioleta (UV) faz parte do espectro da radiação solar nos comprimentos de onda compreendidos entre 290 nm a 400 nm.
A radiação UV-B é a principal responsável pela formação de queimaduras na pele, cancro da pele, cataratas e outros efeitos na saúde humana.
Esta radiação que incide na atmosfera da Terra é absorvida principalmente pelo ozono, no entanto, existem outros componentes atmosféricos que podem contribuir também para uma atenuação da radiação UV-B na atmosfera como as nuvens, o aerossol atmosférico e até o próprio ar.
Existem ainda outros factores que podem contribuir para o aumento da radiação UV-B como as reflexões das nuvens, neve, areia, etc.
As acções decorrentes das actividades humanas que atingem a atmosfera, como a poluição do ar, influencia a camada de ozono, afectando também a radiação UV que chega à superfície.
De facto, se a quantidade de radiação ultravioleta exceder os limites a partir dos quais os mecanismos de defesa, inerentes se tornam ineficazes, poderão ser causados graves danos a nível biológico, facto que também se aplica ao organismo humano e em particular aos órgãos da pele e da visão.
Com o intuito de serem evitadas lesões, agudas e crónicas, resultantes da exposição a elevadas níveis de UV, as pessoas deverão limitar a sua exposição à radiação solar adoptando medidas de protecção, medidas estas que variam consoante a sensibilidade de cada um.
Assim, a comunidade científica definiu um parâmetro que mede os níveis de radiação UV que efectivamente contribuem para a formação de queimadura na pele humana (eritema), e a sua formação conforme o tipo de pele (I, II, III, IV) e o tempo máximo de exposição solar com a pele desprotegida. Este parêmetro chama-se Índice UV.
Bronzeia | Queima | Cabelo | Cor Olhos | |
---|---|---|---|---|
I | Nunca | Queima | Ruivo | Azul |
II | Às vezes | Às vezes | Loiro | Azul/Verde |
III | Sempre | Raramente | Castanho | Cinza/Castanho |
IV | Sempre | Raramente | Preto | Castanho |
Tipos de pele e reacção à exposição solar
O Índice UV varia entre:
- menor que 2 - UV baixo
- 3 a 5 - UV Moderado
- 6 a 7 - UV Alto
- 8 a 9 - UV Muito Alto
- superior a 11- UV Extremo
Para consultar o Índice UV da sua localidade, pode consultar o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Clica em Ultravioleta Local e pode consultar o Índice UV da cidade que lhe interessa.
Fonte:
http://www.ipma.pt/pt/
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