O mau hálito, de nome técnico, halitose descreve um hálito
desagradável, que pode ter várias causas.
É uma situação que provavelmente afeta
todos os indivíduos, pelo menos ocasionalmente e temporariamente,
apresentando repercussões sociais, afetivas e psicológicas.
As causas do mau hálito são diversas. Podemos dividi-las em três grupos principais: orais, externas, e relacionadas com outras áreas.
Na maioria dos casos, a halitose tem origem na cavidade
oral e pode estar relacionada com vários aspetos, tais como:
· Má higiene oral
· Presença de cáries
· Doença das gengivas (gengivite e periodontite)
· Ulcerações orais
· Infeções orais (bacterianas, virais ou fúngicas)
· Próteses dentárias associadas a má higiene oral
· Hiposialia (diminuição do fluxo salivar)
· Cancro oral
Existe, atualmente ,a evidência científica que associa a ação de alguns
tipos de bactérias presentes na cavidade oral,
sobre substratos proteicos contendo enxofre. Ou seja, a degradação desses
compostos provoca a libertação de compostos sulfurosos voláteis que
vão dar a noção de hálito desagradável.
Essas bactérias
encontram-se em toda a cavidade oral, no entanto a língua parece formar o ambiente
ideal, pela sua grande área de superfície e a sua estrutura papilar.
Juntamente
com a placa bacteriana e os depósitos linguais (acumulação de células
epiteliais descamativas, de resíduos alimentares e de secreções como a saliva e
o corrimento nasal posterior) temos um substrato proteico ideal para ser
metabolizado pelas bactérias, conduzindo á formação dos compostos sulfurosos
voláteis, que têm um odor desagradável.
Assim, o mau hálito, de uma forma geral, pode ser prevenido e tratado através de
uma boa higiene oral.
Esta higiene oral inclui a ESCOVAGEM, LIMPEZA INTERDENTÁRIA e o uso de RASPADORES LINGUAIS para a limpeza da língua.
Aconselha-se, ainda, a ingestão diária de água suficiente para manter uma correta
hidratação.
Pode também utilizar elixires contendo agentes específicos que ajudam
na prevenção e tratamento da halitose, tais como os que contêm clorhexidina,
cloreto de cetilpiridínio e sais de zinco.
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